sexta-feira, 30 de maio de 2008

CONVÍVIO DE FINAL DE ÉPOCA

A direcção da secção de futsal vai realizar no próximo dia 08 de Junho de 2008, pelas 10 horas, no Complexo Desportivo da Tocha, um convívio de final de época da equipa de futsal. Fica desde já o convite a todos os jogadores do plantel desta época finda, equipa técnica e directores.

terça-feira, 13 de maio de 2008

BALANÇO DA ÉPOCA 2007/2008

Terminada a época, é tempo de fazer um balanço do que se passou ao longo destes cerca de 7 meses. Com os comentários que se seguem, que são no fundo a minha opinião, não quero ferir quer quem quer que seja, já que faço questão de manter a amizade que me une a todos os companheiros e ex-companheiros de equipa, direcção e outras pessoas ligadas ao futsal da UD Tocha. Andamos há muitos anos nisto porque efectivamente gostamos e penso que não devemos misturar pequenas desavenças e opiniões divergentes referentes ao futebol, com as nossas vidas e amizades criadas há largos anos.
A nossa época não foi de todo uma época boa, é uma realidade. As coisas não funcionaram como pretendíamos e a responsabilidade, logicamente, tem que ser dividida por todos. Se olharmos para a classificação e para a equipa acabamos por chegar à conclusão que mais não poderia ser exigido e depois de todas as dificuldades pelas quais passámos, a classificação acaba por não ser muito má. Mas um clube como a UD Tocha habituou toda a gente a um patamar elevado e quando não lutamos por objectivos altos a desilusão é sempre uma consequência. Iniciámos a época com a estrutura base da equipa do ano transacto, à qual se juntaram algumas caras novas, desta vez jogadores com experiência de futsal, e com um excelente treinador, bem conhecedor do grupo, o que permitia acalentar esperanças numa boa campanha. Já tínhamos defrontado o Benfica, num jogo mais importante para a tesouraria do que para a preparação da equipa, e muitos dos jogadores que compareceram a esse jogo pura e simplesmente nunca mais apareceram. Mas voltando ao início da época propriamente dito, fizemos uma boa pré-época, com destaque para a vitória no torneio da Ribeira de Frades, onde, com poucos treinos deixámos boas indicações, principalmente de alguns jogadores novos na equipa. Também ao nível directivo tentou-se incutir mais responsabilidades, quer à equipa quer à própria direcção, ficando acordados alguns incentivos, diria quase que simbólicos, no sentido de se realizar uma boa época, onde o objectivo principal seria andar nos lugares cimeiros, embora sem nunca se falar em subida.
O CÉLEBRE EPISÓDIO DA BRAÇADEIRA
Muito se falou durante a época sobre o “caso” da braçadeira de capitão. Fui ofendido, atacado e acusado de ter puxado para mim a braçadeira de capitão, sem respeito pelo anterior capitão de equipa e pelos outros colegas, quando na verdade não tive absolutamente nada a ver com isso. Por esse motivo sinto-me obrigado a esclarecer as coisas e a contar o que efectivamente se passou.
No final da época anterior o Paulo Fontes falou comigo pessoalmente comunicando-me que por motivos pessoais não iria continuar na UD Tocha, que já tinha comunicado essa decisão à direcção e tinha praticamente as coisas acertadas com um clube. Concordei com alguns dos motivos que o levavam a sair, disse-lhe que deveria escolher o melhor para ele, que eu próprio ainda não sabia se iria continuar a jogar nem se a UD Tocha iria fazer equipa e desejei-lhe as maiores felicidades. Alguns dias depois fui contactado pela direcção dizendo-me que estavam a preparar a equipa, que o treinador seria o Jorge e que pretendiam saber se podiam contar comigo. Disse-lhe que podiam contar comigo e foi-me também confirmado que efectivamente o Paulo não iria continuar na equipa. Logo aqui foi-me dito que com a saída do Paulo eu seria o capitão de equipa, já que era o sub-capitão juntamente com o Vieira. Passadas algumas semanas fui convidado para um almoço que alinhavava a época, onde estiveram presentes directores, treinador e alguns jogadores mais velhos da equipa. Após o almoço realizou-se uma reunião para a qual os directores fizeram questão que eu também estivesse presente e qual não é o meu espanto (apenas porque não sabia de nada) quando a principal questão era decidir o eventual regresso do Paulo ao clube, uma vez que se tinha colocado a possibilidade dele permanecer. Houve várias opiniões, divergentes é certo, e quando me foi pedida a opinião fi-lo sem qualquer tipo de reserva, dizendo que a permanência do Paulo era importantíssima para a equipa, já que era um elemento fundamental e que a meu ver nem deveriam pensar duas vezes. Toda a direcção presente, bem como o mister Jorge e o Vítor Vieira podem confirmar estes factos. Foi então decidido que o Paulo permaneceria mas que não seria o capitão de equipa por vários motivos respeitantes à direcção. Logo ali levantei a questão e deixei bem claro que isso poderia trazer mal-estar e que não me queria ver envolvido em problemas, principalmente com o Paulo, com quem já jogava há alguns anos e a quem já conhecia há mais ainda. Foi sempre assumida pela direcção esta decisão, assumindo ainda que iriam falar com o Paulo, comunicando-lhe a mesma. Veio o jogo com o Benfica, veio a pré-época com o torneio na Ribeira de Frades e o Paulo foi o capitão em todos os jogos. Nunca me manifestei em relação a isso, nem tinha que o fazer pois estiveram sempre presentes elementos da direcção nos jogos. Aliás posso dizer até que fiquei com a ideia que o Paulo iria continuar a ser o capitão, uma vez que a direcção nunca falou com ele sobre a decisão que tinham tomado e sendo assim ele continuaria a ser o capitão de equipa, o que não seria nada de estranho. Confesso sinceramente que foi a ideia que me ocorreu ao passo que a competição se aproximava.
Na semana que antecedeu o início do campeonato, a direcção resolveu chamar-nos à parte e comunicou ao Paulo que por várias razões haviam decidido não ser ele o capitão esta época mas sim eu. Expliquei logo ali ao Paulo tudo o que se tinha passado e que já referi anteriormente, que aquela era uma decisão da direcção, cujos motivos eles próprios saberiam, e que eu não tinha nada a ver com esta decisão. Compreendo o sentimento do Paulo relativamente a uma situação destas, e por esse facto é que chamei à atenção da direcção por diversas vezes se eventualmente essa decisão seria a melhor. No entanto essa decisão foi sempre irreversível por parte da direcção. Fui ainda o primeiro a mostrar o desagrado aos mesmos sobre o timing escolhido para transmitir a decisão tomada, tendo sido reconhecida essa falha pelos próprios. Voltei a falar com o Paulo sobre o assunto onde penso que esclarecemos as coisas e que o mesmo ficou com a noção que não tive quaisquer responsabilidades em todo este desenvolvimento, ao contrário do que fui acusado.
O INÍCIO DO CAMPEONATO
O campeonato começou da melhor forma com duas vitórias frente a dois candidatos à subida, o CRIA que havia descido do nacional, e o Bruscos que, como se confirmou lutou até à última jornada pelo título. Os jogos seguintes resultaram em duas derrotas fora, podemos dizer que normais, frente a Vilaverdense e Alfarelense, adversários bem difíceis, e duas vitórias e empate caseiros frente a Espariz, Chelo e Vila Verde (este último num jogo espectacular), o que ao fim de 7 jornadas nos colocava junto ao topo da classificação.
No final deste jogo frente ao Vila Verde fui surpreendido (e penso que os outros também) pelo anúncio do Paulo Fontes de que este tinha sido o seu último jogo pela UD Tocha e que iria sair, muito provavelmente para o Granja, caso a direcção não colocasse entraves. Viemos a saber durante a semana que não só sairia o Paulo, como também iria o Simão, ambos para o Granja. Gostaria de deixar aqui uma nota, dizendo que falei pessoalmente com o Paulo a seguir ao jogo no dia em que o mesmo anunciou a saída, questionei-o sobre os motivos que o levaram a tomar essa decisão, tendo o mesmo referido alguns, que obviamente não vou divulgar. Desejei-lhe as maiores felicidades e o maior sucesso e só não fiz o mesmo com o Simão porque só soube que também iria embora após alguns dias, não tendo já oportunidade de estar com ele.
O que é certo é que de um momento para o outro vimo-nos sem duas peças fundamentais da equipa, que faziam efectivamente a diferença e a partir dali as coisas tornavam-se mais complicadas. Houve mesmo quem antevisse imediatamente a nossa condenação à descida. Paralelamente outros jogadores deixaram também de dar o contributo à equipa, alguns por lesões, outros por indisponibilidade profissional. Vimos reduzido drasticamente o número de jogadores e tornou-se complicado fazer o trabalho semanal adequado para um bom desempenho ao fim de semana. No entanto fomos conseguindo colmatar a falta de soluções com um grande espírito de entrega e sacrifício dos que ficaram e continuaram a treinar, conseguindo até ao final do ano duas importantes vitórias fora de casa (Miro e Prodeco), claudicando nos jogos em casa frente ao U. Alhadense e Conchada. Recordo que chegámos a disputar (e a ganhar) o célebre jogo para a Taça, frente ao Atlético das Neves, apenas com 5 jogadores e se analisarmos os restantes jogos não tivemos muitos mais também.
Chegava a altura em que eventualmente poderíamos tentar reforçar a equipa mas também aqui a situação não foi bem gerida. Tivemos oportunidade de conseguir o contributo de 1/2 jogadores, mas… as inscrições fecharam e esses jogadores não vieram. Digo isto sem qualquer tipo de desprestígio para com o companheiro que foi inscrito nessa altura (Ricardo Pica), que acabou por dar um contributo enorme à equipa e foi sempre de uma grande disponibilidade, somente penso que poderia ter vindo mais alguém e nesta altura todos éramos poucos para ajudar. Mas não veio mais ninguém e era assim que teríamos que lutar até ao final do campeonato.
A segunda volta iniciou-se com nova vitória sobre o CRIA e um excelente empate no terreno do Bruscos. Para a Taça não conseguimos repetir as vitórias do campeonato diante do CRIA, sendo eliminados essencialmente devido ao primeiro jogo na Figueira em que estivemos mal. Após este primeiro jogo da Taça (19 de Janeiro) tivemos uma paragem prolongada do campeonato, e para nós ainda maior, em virtude do adiamento do jogo com o Vilaverdense e só voltámos à competição a 16 de Fevereiro. Aqui acabou por se iniciar o nosso declínio ao nível físico, já que deveríamos ter aproveitado esta fase para trabalhar bem fisicamente de modo a entrar mais fortes na recta final, mas tal não aconteceu. E se anteriormente deixei aqui algumas críticas a outros agentes que não os jogadores, aqui elas vão inteiras para os jogadores, e como diz o ditado, a carapuça serve a quem a quiser enfiar. A meu ver, da parte de alguns, não houve sacrifício nem disponibilidade e foi um mês em que não trabalhámos praticamente nada. Houve sim, disso não tenho dúvidas, alguma falta de responsabilidade por compromissos assumidos e volto a frisar que a carapuça serve a quem a enfiar. Até ao final treinámos em média com 3/4 jogadores nos treinos, reduzimos o número de treinos e foi com este cenário que encarámos a fase final decisiva. Conseguimos uma vitória importantíssima (para mim decisiva) no reduto do Chelo, que nos assegurou praticamente a manutenção, confirmada depois com a vitória sobre o Miro. Com um cenário deste podemos dizer que o resultado final acaba por não ser muito mau, quando comparado com equipas que tiveram sempre muitos jogadores disponíveis, treinaram sempre e mesmo assim andaram com a corda na garganta até ao final.
Não era com certeza a época que pretendíamos, foi a possível no meio de tantos acontecimentos. Uma coisa é certa, saio de consciência tranquila e agradeço a todos os que trabalharam muito, principalmente aos que aguentaram o barco até ao fim.

domingo, 4 de maio de 2008

RESULTADOS - 22ª JORNADA

União Alhadense 9 - Miro 0
Prodeco 3 - Vila Verde 1
Real Conchada 5 - UD Tocha 2
CRI Alhadense 7 - Alfarelense 4
Bruscos 17 - Espariz 2
Chelo 3 - Vilaverdense 4

REAL CONCHADA 5 - UD TOCHA 2

Na última jornada do campeonato o Real da Conchada venceu-nos com naturalidade e justiça, num jogo sem muita história. Aproveitando o melhor nível físico e entrosamento entre os seus jogadores, o Real foi conseguindo criar bastantes oportunidades, enquanto nós apresentávamos muitas dificuldades em fazer os acompanhamentos e movimentações. O resultado ao intervalo (4-0) espelhava a evidente supremacia do adversário.

Na 2ª parte, à semelhança da última jornada, entrámos novamente muito bem e com uma pressão um pouco mais alta criámos algumas dificuldades ao Real. Reduzimos para 4-2 e relançámos o jogo. No entanto foi sol de pouca dura já que o Real rapidamente voltou a assumir o controlo do jogo, fez o 5-2 e até ao final não permitiu mais que pudéssemos voltar a discutir o resultado final.

Cinco inicial: Luís, Alexandre, Ricardo, Martinho (cap.) e Ricardo Pica

Jogaram ainda: Vítor Vieira, Marco e Ruben

Treinador: Jorge Cruz

Golos: Ricardo e Alexandre

domingo, 27 de abril de 2008

RESULTADOS - 21ª JORNADA

Miro 4 - Chelo 2
Vila Verde 8 - União Alhadense 4
UD Tocha
5 - Prodeco 6
Alfarelense 7 - Real Conchada 1
Espariz 1 - CRI Alhadense 5
Vilaverdense 7 - Bruscos 2

UD TOCHA 5 - PRODECO 6

Muito se falou sobre esta partida durante esta semana, nomeadamente sobre as eventuais “facilidades” que a equipa da Prodeco poderia ter por estarmos algo desfalcados de jogadores.
Quem esteve no pavilhão da EB João Garcia Bacelar a assistir ao jogo testemunhou que a equipa da UD Tocha jogue contra quem jogar, contra todas as dificuldades que apareçam e com quantos jogadores tiver disponíveis, joga sempre para ganhar e deixa em campo tudo o que tem para dar, embora tivessemos sentido desde o inicio que hoje o pavilhão estaria algo inclinado em direcção à nossa baliza.
O jogo iniciou-se com ambas as equipas a jogar na expectativa, tentando explorar o erro adversário. No entanto, em poucos minutos permitimos que a equipa adversária ganhasse vantagem, mais uma vez em desconcentrações que se pagam caro, e também com algum azar à mistura, já que o segundo golo da Prodeco nasce de um desvio de um jogador nosso que trai o guarda-redes. Ficámos a perder por 0-3 repentinamente e tivemos que arriscar mais na tentativa de anular esta desvantagem. Tivemos algumas boas oportunidades para reduzir mas algumas vezes por ineficácia nossa, outras por grande mérito do guarda-redes adversário o resultado manteve-se até ao intervalo.
Falámos ao intervalo no sentido de corrigir o que de errado se havia passado no 1º tempo e entrámos na 2ª parte fortíssimos, de tal forma que em cerca de 5 minutos conseguimos empatar o jogo, com uma atitude incrível e com golos de belo efeito (dois deles, Martinho e Alexandre, fantásticos!). O jogo estava relançado mas, principalmente a partir desta altura, o campo começou a ter a tal inclinação acentuada em direcção à nossa baliza. Uma agressão de um jogador da Prodeco (que por acaso até já tinha amarelo) ao Alexandre passou em claro com uma simples falta, levando inclusive o treinador adversário a substituir imediatamente esse jogador para evitar males maiores. Um penalty escandaloso, marcado a pedido, deu novamente vantagem à Prodeco, quando um lance precisamente igual junto à baliza da Prodeco não mereceu o mesmo critério. Perdemos algum discernimento (quem não perderia?) e permitimos novo golo numa jogada de contra-ataque, ficando a perder por 3-5. Vimos o nosso treinador ser expulso do banco por estar a dar indicações aos nossos jogadores, em mais uma decisão no mínimo absurda, mas mesmo assim fomos atrás do prejuízo e com uma entrega fantástica, a cerca de dois minutos do final chegámos novamente à igualdade. Os dois minutos finais foram frenéticos com luta de parte a parte, na tentativa de chegar à vitória até que a 4 segundos do fim na marcação de um canto, tivemos uma desconcentração fatal ao segundo poste, que deu o golo da vitória à Prodeco. Parabéns à Prodeco pela vitória, que era o único resultado que lhe interessava. Saímos de consciência tranquila, demos tudo o que tínhamos e quanto à verdade desportiva, não foi pela nossa parte que ela faltou.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Alexandre, Ricardo Pica, Martinho e Paulo Bacalhau (cap.)
Jogaram ainda: Luis, Bruno, João, Marco e Ruben
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Martinho (3) e Alexandre (2)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

RESULTADOS - 20ª JORNADA

Miro 3 - Vila Verde 9
União Alhadense 6 - UD Tocha 3
Prodeco 0 - Alfarelense 1
Real Conchada 9 - Espariz 3
CRI Alhadense 6 - Vilaverdense 2
Bruscos 8 - Chelo 7

U. ALHADENSE 6 - UD TOCHA 3

Deslocámo-nos ao reduto do União Alhadense a fim de tentar rectificar o mau resultado da primeira volta, mas saímos novamente derrotados. Não conseguimos ser fortes principalmente ao nível de mentalidade e voltámos a cair nos erros que infelizmente nos têm feito sofrer tantos golos ao longo da prova. Muita desconcentração, individualismo, pouco espírito de sacrifício, uma mistura normalmente apetecível aos adversários, que se limitam a aproveitar os nossos erros (alguns básicos, diga-se) para marcarem e ganharem os jogos. Com esta observação não quero retirar o mérito à equipa adversária que esteve muito bem, apenas quero referir que da nossa parte poderíamos ter feito muito melhor. A equipa da casa entrou muito forte no jogo, fazendo pressão alta e criou-nos muitas dificuldades nos minutos iniciais já que não conseguíamos sair dessa pressão. Aos poucos fomos melhorando e acabámos por ter três situações flagrantes de contra-ataque em superioridade que não aproveitámos, ou porque falhámos os passes ou porque não demos a bola ao lado quando era só encostar. Aproveitou o União Alhadense, marcou por três vezes e passou a jogar nas nossas falhas. Ainda reduzimos antes do intervalo e na 2ª parte tentámos vir para cima do adversário, pressionando mais alto. Criámos algumas oportunidades, marcámos mais dois golos, mas sempre que colocámos alguma pressão no adversário falhámos logo de seguida ao nível da concentração e assim é difícil recuperar de uma desvantagem.
Vitória justa do União Alhadense. Quanto a nós vamos tentar corrigir e ser melhores como equipa nos encontros que restam.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Alexandre, Ricardo, Martinho e Paulo Bacalhau (cap.)
Jogaram ainda: Luis, Bruno e Ricardo Pica
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Alexandre, Ricardo Pica e Paulo Bacalhau

domingo, 13 de abril de 2008

TAÇA AF COIMBRA

Estes foram os resultados da 1ª mão da 3ª Eliminatória da Taça Distrital Masculina da AF Coimbra:
Santa Clara - Vila Verde (7-2)
Chelo - Vilaverdense (6-5)
Ribeira Frades - CRI Alhadense (1-2)
Serpinense - FC Oliveira Hospital (4-5)

domingo, 6 de abril de 2008

RESULTADOS - 19ª JORNADA

Chelo 8 - Vila Verde 4
UD Tocha 8 - Miro 2
Alfarelense 4 - União Alhadense 4
Vilaverdense 4 - Real Conchada 5
Espariz 2 - Prodeco 4
Bruscos 4 - CRI Alhadense 3

UD TOCHA 8 - MIRO 2

Foi um jogo sem muita história, já que dominámos do início ao fim não dando qualquer chance ao adversário de nos criar dificuldades. Estávamos alertados para o facto de termos que encarar o jogo com muita seriedade e respeito pelo adversário, pois se assim não fosse corríamos o risco de facilitar e dar oportunidade ao adversário de se motivar, até porque não tinham nada a perder. Foi o que efectivamente fizemos durante toda a partida, respeitando sempre o adversário e aí residiu o grande trunfo para bem cedo nos colocarmos em vantagem no marcador e irmos ampliando a vantagem, sempre com o jogo controlado. Ao intervalo vencíamos por 4-1 e a toada manteve-se no 2º tempo até ao resultado final que espelha a superioridade que evidenciámos durante toda a partida.
Com esta vitória, matematicamente, atingimos a tranquilidade a três jornadas do final, numa tabela classificativa muito confusa e que se antevê muito disputada quer na luta pelo título, quer na luta pela manutenção. Na parte que nos diz respeito, vamos encarar as derradeiras jornadas com toda a tranquilidade, com o objectivo de ganhar essas partidas, tentando obter a melhor classificação possível.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Ricardo, Martinho e Paulo Bacalhau (cap.)
Jogaram ainda: Luís, Bruno, Marco, Ricardo Pica, Alexandre e Ruben
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Ricardo (3), Martinho (2), Filipe, Alexandre e Ricardo Pica

domingo, 30 de março de 2008

RESULTADOS - 18ª JORNADA

União Alhadense 10 - Espariz 1
Real Conchada 3 - Bruscos 4
Miro 0 - Alfarelense 7
Prodeco 2 - Vilaverdense 2
Vila Verde 5 - Tocha 2
CRI Alhadense 3 - Chelo 2 (08-03-2008)

VILA VERDE 5 - UD TOCHA 2

Nesta deslocação ao sempre difícil reduto do Vila Verde não conseguimos trazer um resultado positivo, numa partida muito importante para o nosso adversário. Iniciámos bem o jogo, com uma boa circulação de bola e conseguimos criar algumas dificuldades na defensiva adversária. Enviámos duas bolas ao poste e o guarda-redes do Vila Verde foi defendendo sempre com muita segurança. Não marcámos, sofremos em dois lances individuais em que não fomos pressionantes como deveríamos ser, mas também com muito mérito para os marcadores adversários. Em desvantagem perdemos algum discernimento e concentração, abusando de algum individualismo e deixando de trocar a bola como o tínhamos feito no início da partida. O resultado foi o Vila Verde aproveitar para lançar contra-ataques muito perigosos, aproveitando as nossas perdas de bolas na ânsia de chegar rapidamente à baliza.

Na 2ª parte tentámos novamente de todas as formas chegar ao golo, mas pela frente tivemos um adversário que defendeu muito coeso e um guarda-redes em grande forma, que defendeu praticamente tudo (é assim mesmo o futebol, na semana passada tivemos este factor a nosso favor). Não estivemos bem defensivamente, principalmente ao nível da concentração, já que em alguns lances ficamos ainda a pensar no que já passou, demoramos uma eternidade a recuperar para uma posição defensiva e no futsal essas situações pagam-se caro. O Vila Verde aproveitou bem para ampliar a vantagem até aos 5-0, resolvendo praticamente o jogo. É verdade que nunca desistimos de mudar o rumo aos acontecimentos, mas nesta fase de uma forma já muito desgarrada, mais com o coração do que com a cabeça. Mesmo assim ainda conseguimos fazer 2 golos e proporcionar mais alguma boas defesas ao guardião adversário, mas o jogo estava decidido.

Vitória justa do Vila Verde, que foi a equipa mais concentrada e que melhor soube adaptar-se ao desenrolar do jogo, demonstrando também que possui uma excelente equipa e que o lugar que ocupa não é condizente com o valor que tem.

Por fim uma pequena nota em relação à equipa de arbitragem, que em tempos aqui critiquei e que esta época já nos apitou em 5 jogos, apenas para dizer que realizaram uma excelente arbitragem.

Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Ricardo, Martinho e Paulo Bacalhau (cap.)

Banco: Luis, Bruno, Marco, Ricardo Pica, Alexandre e João

Treinador: Jorge Cruz

Golos: Alexandre e Ricardo

sábado, 22 de março de 2008

FELIZ PÁSCOA

domingo, 16 de março de 2008

RESULTADOS - 17ª JORNADA

Chelo 1 - Tocha 3
Alfarelense 1 - Vila Verde 1
Vilaverdense 5 - U. Alhadense 2
CRI Alhadense 4 - Real Conchada 4
Espariz 2 - Miro 6
Bruscos 2 - Prodeco 2

CHELO 1 - UD TOCHA 3

Conseguimos uma vitória muito importante num terreno difícil, mas tivemos que sofrer muito para trazer os três pontos de Poiares. Entrámos mal no jogo, um pouco apáticos, e sentimos algumas dificuldades para segurar o jogo adversário. Fomos melhorando gradualmente e fomos conseguindo criar algum perigo nos contra-ataques que conseguíamos aproveitar. Assim chegámos ao golo num bom lance pela esquerda concluído com remate e finalização ao 2º poste, aumentando pouco depois a vantagem num contra-ataque de 2 para 1 muito bem finalizado. Chegou o intervalo e falámos no balneário que a 2ª parte iria ser bem sofrida e que só com muita concentração aguentaríamos a vantagem. Não nos enganámos já que a pressão do Chelo aumentou e o cansaço foi acumulando, mas diga-se, nunca deixámos de criar algum perigo em contra-ataque, não conseguindo no entanto marcar. Tivemos alguma sorte em alguns lances, é um facto, mas tivemos também um Vítor Vieira com uma exibição fantástica, que merece ser destacada, sem qualquer tipo de desprestígio para o resto da equipa que esteve toda muito bem. Fomos controlando a pressão adversária com muita entreajuda e a poucos minutos do fim marcámos o 0-3 em mais um contra-ataque. Ainda sofremos um golo a cerca de vinte segundos do final, quando o Chelo já jogava com o guarda-redes avançado, mas a vitória já não nos iria fugir.
Mais uma vez mostrámos que quando nos unimos e temos capacidade de sofrimento em conjunto as dificuldades conseguem ser ultrapassadas, mesmo que não estejamos no nosso máximo, numa semana em que houve críticas e alguns comentários menos apropriados. A nossa resposta foi dada em campo.
Cinco inicial: Vítor Vieira, Filipe, Alexandre, Martinho e Paulo Bacalhau (cap.)
Jogaram ainda: Marco, Ricardo Pica, Bruno e João
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Paulo Bacalhau (2) e Filipe

domingo, 9 de março de 2008

UD TOCHA 2 - VILAVERDENSE 9

Acertámos o calendário defrontando o Vilaverdense, líder do campeonato, e sabíamos claramente que iríamos ter imensas dificuldades o que se veio a confirmar. Não há muito para se dizer quando o resultado final é tão desnivelado. O Vilaverdense, claramente a melhor equipa do campeonato, entrou muito forte, criando-nos imensas dificuldades nas marcações e chegou facilmente aos 3-0. Reagimos como pudemos e ainda conseguimos reduzir para 2-3 com dois golos quase seguidos, mas consentimos quase de imediato o 2-4, resultado com que se atingiu o intervalo.
Até iniciámos bem o 2º tempo pressionando mais alto mas não conseguimos marcar, o que eventualmente nos poderia motivar, e a partir daí a enorme qualidade técnica e táctica do Vilaverdense, aliada à nossa quebra física, permitiu que fossem ampliando o marcador até ao final da partida.
Cinco inicial: Luís, Filipe, Alexandre, Ricardo e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Bruno, Martinho, Ricardo Pica, Marco, João
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Martinho (2)

terça-feira, 4 de março de 2008

ENTREVISTA AO MISTER JORGE CRUZ

O treinador da UD Tocha foi eleito a Personalidade do Mês no blog do Bruno Santos. Foram colocadas diversas perguntas pelos visitantes do blog, abordando os mais variados assuntos, tendo o mister Jorge Cruz respondido às questões escolhidas.
O resultado foi uma excelente entrevista que define bem o carácter, a humildade e a honestidade de uma pessoa pela qual temos muita estima e o privilégio de fazer parte do nosso grupo.
Aqui fica a entrevista publicada em 27 de Fevereiro no blog Bruno Santos - Futsal:
Personalidade da Semana (Jorge Cruz)
Devido a limitações profissionais, quer minhas, quer do Jorge, apenas hoje tenho hipotese de publicar a entrevista. Escolhi algumas perguntas deixadas pelos leitores, às quais anexei algumas que considerei pertinentes. Gostaria de agradecer, mais uma vez ao Jorge a disponibilidade e o espirito colaborativo que é imagem de marca de grande parte das pessoas ligadas ao futsal.
1. Para que todos te possamos conhecer um pouco melhor faz um enquadramento do teu percurso desportivo no Futsal / Futebol.
O meu percurso começou com 15 anos no futebol na A.A.Coimbra no escalão de juvenis e depois júnior, já em sénior representei o Marialvas, Ançâ, Carapinheirense, Andorinha, Cadima, Águias, S.Silvestre, no futsal comecei no Lagoense onde me mantive 4 anos dois dos quais no Nacional, posteriormente mudei para a U.D.Tocha onde também joguei nos nacionais e fui campeão e vencedor da taça de Coimbra e onde na época finda terminei a carreira como jogador. Mas contrariamente ao que muita gente pensa esta não é a primeira vez como treinador é o sim no futsal mas no futebol treinei durante 5 anos as camadas jovens do Marialvas com uma passagem pelo Nacional de Iniciados e como treinador do Andorinha dois anos e no S. Caetano uma época nos seniores.
2. Qual a tua opinião relativamente ao fenómeno dos blog’s?
Acho que o aparecimento de alguns blog’s, foi muito positivo para o futsal e pode ajudar ao desenvolvimento do mesmo contribuindo para que um, maior número de pessoas se inteire da essência do futsal, é importante haver um espaço onde se fale e discuta sobre tudo o que está relacionado com o futsal, todos saem beneficiados com isso, os jogadores e os treinadores porque se tornam mais conhecidos o público em geral porque toma conhecimento de muitos assuntos que se não fosse a existência destes espaços jamais teriam conhecimento, porque infelizmente a comunicação social quando aborda o futsal se limita sempre acompanhar as mesmas equipas, parece que o futsal gira há volta de esses clubes.É ainda importante que se aproveite estes espaços para se debater outros assuntos do tais como arbitragem, modelos competitivos, calendarização, e a área da formação numa altura em que tanto se fala no desenvolvimento no distrito da modalidade não podemos esquecer que se queremos ir mais longe temos que olhar com outros olhos para os mais pequenos dando-lhe todas as condições para um desenvolvimento futebolístico decente dai estes espaços terem um papel importantíssimo no futuro do futsal.Pela negativa é pena que muitas pessoas utilizem estes espaços para guerras pessoais e clubisticas que em nada dignificam o futsal.
3. Quem o conheceu como jogador, diz que era uma pessoa que vivia cada jogo com uma intensidade e uma paixão fora de normal levando a cometer alguns exageros, agora como treinador é o oposto uma pessoa extremamente calma, afinal qual a sua verdadeira personalidade?
Realmente admito que possa ter cometido alguns exageros se assim se pode dizer enquanto jogador, o facto de viver o futsal com tanta intensidade deve-se ao amor e paixão que tenho por este desporto, em cada clube que representei orgulho-me de dar o máximo de mim muitas vezes com grande sacrifício e capacidade de sofrimento, talvez por essa razão possam dizer que é paixão fora de normal o que não concordo, fora de normal isso sim á falta de sacrifício, capacidade de sofrer e amor ao treino que muitos dos jovens apresentam em prol do clube que representam isso sim é preocupante. Como treinador o mesmo amor e paixão continua existir talvez com mais força, com uma grande diferença., não posso deixar levar-me pela emoção do próprio jogo, tenho que me manter calmo e frio para tomar as decisões certas em momentos chaves, por isso tudo é imprescindível estar concentrado em absoluto e não deixar levar-me pela adrenalina do jogo, mesmo depois do termo do jogo há que manter a mesma postura para falar com os jogadores serenamente, numa altura em que eles estão com a cabeça quente e se eventualmente houver algo a corrigir será feito na altura apropriada e a frio onde se possa discutir os erros lucidamente.
4. Como foi passar de jogador a treinador da mesma equipa?
Ao princípio foi uma sensação um bocado esquisita, estava habituado a frequentar o balneário como simples colega e agora passar para um cargo em que tinha que orientar foi algo complicado em termos sentimentais, mas rapidamente me habituei há realidade e as coisas tornaram-se mais fácies a partir do momento em que fui recebido de braços abertos pelos jogadores algo que não me espantou e continuamos a ter uma relação de confiança e amizade bastante forte que não põe em causa o respeito mútuo que existe.
5. Foi acusado no princípio da época de utilizar poucos jogadores, e principalmente de dar muito tempo aos que se mantiveram em desfavor das novas caras, o que tem a dizer sobre estas críticas?
Sabe que muitas vezes se fala sem conhecimento de causa, só nós que treinamos semanalmente conhecemos os jogadores, como estão fisicamente, tacticamente e psicologicamente, se treinam bem ou mal, etc….mas ouve aqui duas situações que originaram a que realmente utiliza-se mais tempo os jogadores mais antigos, em 1º lugar a pré-época não correu como desejava e tinha planeado, por diversas razões começou mais tarde e houve pouco tempo para trabalhar a equipa com agravante do começo de campeonato ser bastante complicado em que tivemos que defrontar 3 equipas que á partida lutavam pelos lugares cimeiros. 2º o sistema de jogo utilizado pela equipa requereu algum tempo de adaptação aos jogadores novos, dai optar por dar tempo de jogo progressivamente sem prejuízo das duas partes, recordo ainda aos que criticaram que foi nos jogos que correram mal que mexi menos na equipa, para própria protecção dos novos, pois tinha noção que uma utilização prematura os poderia afectar irremediavelmente para mais num clube que está habituado a jogar sempre para ganhar e em que existe muito pressão dado o grau de exigência dos adeptos.
6. Era de conhecimento público, aliás visível nos jogos que existia na equipa do Tocha alguma instabilidade entre os jogadores originando em muitos jogos frequentes discussões que não abonavam a favor da equipa, actualmente isso não acontece antes pelo contrário, qual foi a receita para acabar com isso? Será que a saída dos dois jogadores ajudou? Será que o facto de ter jogado com a maior partes deles o ajudou a unir a equipa?
Concordo que talvez existisse algum “calor” a mais em alguns jogos, fruto do querer ganhar e das diferentes reacções que cada jogador tem em determinadas situações mas não podemos esquecer que em primeiro lugar está o colectivo, agora se quisermos levar essas atitudes para outro campo é estarmos a empolar a situação. Não houve nada de especial apenas tentei mentalizar os jogadores para a necessidade de se compreenderem uns aos outros nas diversas situações e aceitarem a maneira como cada reage em situações idênticas isso foi essencial para que hoje a equipa consiga conviver normalmente com isso, em situação alguma ouve desunião na equipa ouve sim como já disse em alguns momentos a necessidade de corrigir certos pormenores que como disse a equipa assimilou na perfeição.Relativamente há saída dos dois jogadores, nada teve a ver com a instabilidade ou não do grupo, só alguém de má fé pode pensar isso e mais o Fontes e o Simão enquanto vestiram a camisola do Tocha fizeram-no sempre no máximo das suas capacidades e quem os conhece como eu tenho o prazer de conhecer dos anos que fomos colegas de equipa, sabe que jamais se pode por em causa a sua dignidade desportiva mas fundamentalmente a humana como muitos o fizeram em certos blog,s .
7. Muito se falou da saída dos dois jogadores influentes em Dezembro, e principalmente das verdadeiras razões que originaram a sua saída, é verdade que tal se deveu a problemas internos como o tão badalado caso da mudança de capitão?
Em relação há mudança de capitão não me vou pronunciar como devem calcular, pois é um assunto interno que só diz respeito ao clube, quanto há saída dos referidos atletas o que me foi comunicado que apenas se tratou de uma opção pessoal que temos que aceitar, é obvio que a partir da altura que os jogadores não se apresentavam a 100 % com a cabeça no clube foi preferível libertar os mesmos, não fazia qualquer sentido se assim não fosse, a partir dai tudo o resto é pura especulação.
8. Com a saída dos jogadores Fontes e Simão para o Granja em Dezembro, muitos consideraram que o Tocha se iria afundar na classificação, principalmente por o plantel não ter muita qualidade e agravado com a saída de esses jogadores peças fulcrais do clube, mas contrariamente a tua equipa continuou a realizar um campeonato muito positivo, onde está o segredo do sucesso?
Discordo totalmente quanto há falta de qualidade do plantel, aliás a própria classificação desmente tal, concordo se me dissesse que isso sim é um plantel desequilibrado, de facto é verdade para mais depois da saída do Fontes e do Simão que quer queiram quer não são jogadores que fazem a diferença em qualquer equipa, para mais quando a equipa já se encontrava sincronizada num sistema de jogo utilizado há vários anos onde o Fontes pelo equilíbrio defensivo e o Simão pela sua polivalência e desequilíbrios que faziam eram peças fundamentais, logicamente que a equipa se ressentiu, ouve necessidade de fazer alguns acertos que por vezes não se conseguem de repente, mas felizmente a equipa assimilou rapidamente o que pretendia e continuámos a fazer o nosso trabalho normalmente, segredo do sucesso no empenhamento e inteligência dos jogadores que assimilaram e meteram em práticos com bons resultados o que realmente pretendia deles, calando muito boa gente que não acreditou neles, o sucesso sem dúvida é todo deles e fico feliz por isso, pois sempre soube que os meus jogadores dariam a volta por cima se acreditassem, como veio acontecer no seu valor que por vezes por falta de confiança estava escondido.
9. Como explica o facto de o Tocha ter poucos jogadores se é uma equipa com prestígio na região não seria isso um dado a favor? Ou será que os problemas internos que se conhecem não são apelativos para os jogadores? Falou-se em alguns reforços de inverno mas isso não aconteceu, porquê?
Começo por falar nos reforços de inverno que realmente se equacionou, só não se concretizou uns por os clubes a que estavam ligados não os libertarem e outro por não se ter conseguido a documentação necessária a tempo e horas, penso que os problemas internos em nada influenciaram a vinda de jogadores caso contrário os atletas que referi não se mostrariam disponíveis para tal, agora o grande problema que existe e que tem tendência agravar e que continuará a dificultar a que o clube tenha dificuldade em encontrar jogadores, é que não se aposta no concelho de Cantanhede na formação, se não veja, existem actualmente 17 equipas de futebol de iniciados a juniores que movimentam cerca de 250 atletas, no futsal por incrível que pareça nos mesmos escalões apenas um clube no caso o Vilamar com cerca de 14 jogadores, por aqui se compreende a dificuldade em arranjar jogadores, o próprio clube tem equipas em todos os escalões de futebol no futsal nada, se não se aposta na formação como pretende o clube ter jogadores, ir buscar todos os anos atletas ao futebol para ter que andar a trabalhar os mesmos e muitos deles nunca se adaptam, não é este o caminho certo, se o clube pretende realmente continuar com uma equipa ao mais alto nível, tem que apostar na formação caso contrário o futuro não é nada risonho, havia outra solução ir buscar atletas já formados mas isso fica dispendioso, e o clube ao contrário do que muita gente pensa não tem condições financeiras para tal.
10. Num clube tão conceituado a nível do distrito, como foi possível num jogo da Taça apresentar apenas 5 jogadores disponíveis? O que falhou para isso acontecer?
Realmente aconteceu o impensável para um clube desta dimensão, mas um conjunto de circunstâncias levou a que apenas apresentássemos 5 elementos, tivemos jogadores castigados, lesões e outros que por motivos profissionais não puderam dar o contributo sem esquecer a saída dos dois jogadores para o Granja, realmente aconteceu tudo na mesma altura de todas as maneiras é uma situação que não se pode repetir e muito negativo para o clube, mas serviu esse jogo como o renascer da equipa a capacidade de sofrimento, união e amor clubistico demonstrado pelos cinco atletas que ainda tiveram de suportar o prolongamento e que nas grandes penalidades ainda tiveram a lucidez e frieza de resolveram a nosso favor a eliminatória foi uma verdadeira injecção de moral para todo o plantel, sem duvida foram cinco verdadeiros campeões.
11. Quais os objectivos para esta época? (Campeonato e Taça)
Nesta época o objectivo passa por fazer um campeonato tranquilo e o mais rápido possível atingir a manutenção é de levar em conta que actualmente existe uma grande possibilidade de descerem quatro equipas o que torna a luta pela manutenção uma verdadeira “batalha” em que quase todas as equipas estão incluídas e muito delas com grandes aspirações ao principio época o que vai tornar o resto do campeonato muito complicado e desgastante em que a margem de erro., quanto á taça não é uma prioridade, fundamentalmente pelo curto plantel e também pela desvantagem que temos que recuperar de 3 golos contra uma equipa muito experiente, mais de qualquer forma vamos fazer todos os possíveis para recuperar e passar a eliminatória.
12. Neste 1º ano como treinador o seu nome é muito falado criando dois sentimentos antagónicos, amor ou ódio, qual as razões disso? Como justifica que neste momento seja um dos treinadores mais apreciados e falado para muitas equipas?
Não acredito que se chegue a esses extremos, muito menos estou no futsal para criar guerras verbais muito menos conflitos em redor da minha pessoa, simplesmente faço o meu trabalho e quero fazer parte de todos aqueles que lutam para o desenvolvimento do futsal distrital num clima de paz. Como já afirmei anteriormente o aparecimento dos blog’s permitiu uma maior conhecimento ao público de todos os agentes desportivos, talvez essa seja a razão desses comentários em volta do meu nome, quanto ao facto de ser ou não apreciado não lhe sei responder só os adeptos o podem fazer, de qualquer maneira é sempre uma honra o nosso nome ser falado só prova que o nosso trabalho é reconhecido e que se está no caminho certo, o eventual interesse de várias equipas não gostaria para já de falar nisso, por agora tenho a cabeça no meu clube e tentar cumprir os objectivos traçados depois logo se vê.
13. Muito se tem falado do interesse de muitos clubes no teu contributo. Até que ponto isto é verdade ou apenas é pura especulação?
Falou-se muito acerca disso, ouve alguma verdade mas também muita especulação, realmente surgiu a possibilidade de em Dezembro sair tive vários convites concretamente um muito ambicioso com um projecto desportivo difícil de recusar, mas quem me conhece sabe que a minha maneira de estar na vida não permite virar a cara a quem precisa nas alturas complicadas e o clube vivia momentos conturbados como foi de conhecimento geral, seria ingrato da minha parte abandonar um clube que tenho no coração e que se eu realmente dei muito por ele, não me posso esquecer que também muito ele me deu e me abriu as portas para iniciar a minha carreira como treinador, além de ser mais um desafio pessoal tentar manter a equipa nos lugares de cima com o plantel tão curto e sem dois jogadores fulcrais no esquema da equipa.
14. Muitas pessoas o comparam ao Mourinho por conseguir trabalhar a sua equipa ao nível mental e fazendo das criticas e adversidades um factor de motivação da sua equipa como se tem visto em muitos jogos, o que tem a dizer sobre isto? Considera-se um intelectual do futsal?
Obviamente que a minha missão é motivar a minha equipa, é pura verdade que esta equipa foi muito criticada e muitas vezes de forma injusta, foi acusada de falta de qualidade, falta de empenamento etc…etc... A mensagem que fiz passar para dentro do grupo foi somente que a resposta a essas criticas teria que ser dada dentro do campo, contra tudo e contra todos teríamos que demonstrar que a falta de respeito que ouve para com a equipa teria que ser pago pelos nossos adversários e foi isso que aconteceu a equipa sentiu-se ofendida e mesmo com outras adversidades pelo meio deu uma grande resposta fazendo das fraquezas forças.Digo-lhe para ser um treinador de sucesso não basta perceber de tácticas, ser organizado, planificar treinos etc…Fundamental é treinar a mente dos atletas pois um atleta forte e preparado do ponto de vista psicológico, mesmo que do ponto de vista técnico-tactico e físico esteja mais fraco, poderá ter algum sucesso, situação impossível caso a situação seja inversa, cada vez mais o treinador tem que saber mais sobre o comportamento psicológico para enfrentar as diversas situações deste tipo, é importante conhecer profundamente a personalidade de cada jogador, para tirar o maior benefício de cada um nas mais diversas situações, dai a base estrutural das planificações desenvolvidas devem estar vocacionadas para a mente do atleta, de que importa dominar os aspectos técnicos-táticos, se por exemplo não consigo motivar os atletas, fazê-los compreender aquilo que quero para a equipa, diminuir ou tirar a ansiedade pré-competitiva dos atletas antes dos jogos ou libertá-los da pressão do e durante o jogo? Um treinador que não consiga fazer isto dificilmente poderá ter sucesso, não esquecer que alguns atletas precisam de ser estimulados outros pelo contrário precisam de relaxar para estarem em condições para enfrentar a competição, em jogos alguns se forem repreendidos reagem positivamente e procuram melhorar as suas performances outros acaba ali o jogo para eles perante estes cenários na minha opinião como já disse o treino essencialmente deve ser vocacionado para a mente do atleta e com treinos virados para desenvolver confiança na execução de jogadas estratégias adequadas para situações específicas familizar o atleta a conviver com situações de jogo sujeitas ao nível da pressão que existe nos jogos e aprendam a responder de forma correcta quando se sentem nervosos.Se procurar estar informado sobre tudo o que diz respeito ao futsal é ser intelectual então de certa maneira posso ser, é fundamental ler tudo o que interessa não só em termos de treino técnico -táctico, psicológico e ciências do comportamento, assim como acompanhar jogos, procurar estágios em equipas mais fortes e com treinadores que nos possam trazer ensinamentos e planificar ao mínimo pormenor todos os micro e macro ciclos sem esquecer o acompanhamento dos adversários para estar Minimamente documentado sobre pontos fortes e fracos dos mesmos, enfim ser muito profissional e exigente consigo próprio.
15. Qual o sistema de jogo que gostas mais de utilizar nas tuas equipas? És adepto de um futsal defensivo ou ofensivo?
Não tenho preferência por nenhum sistema de jogo em particular, depende das características dos jogadores que tenho na minha equipa, só depois decido o sistema que melhor se adapta e pode trazer maiores benefícios, por exemplo actualmente na minha equipa é impensável utilizar certos sistemas porque não conseguem assimilar aquilo que pretendo por isso é preferível não os utilizar. Em relação ao ofensivo ou defensivo a resposta é a mesma decido sempre o que melhor se encaixa nas características dos atletas o contrário é prejudicar a equipa.
16.Quais as equipas que mais gostas de ver jogar e as que te parecem pior?
Aprecio muito a maneira de jogar do Vilaverdense que pratica um futsal muito bom fruto do exelente trabalho de formação feita e que muitas faz uma pressão muito alta muito bem trabalhada que lhe trás muitos resultados positivos, e também o Conchada que pratica um futsal muito adulto com jogadores muito experientes mas que por vezes peca pelo individualismo dos seus atletas que lhe trás alguns dissabores sem esquecer que estas duas equipas são comandadas por dois dos melhores treinadores do distrito. No inverso não gostava de destacar nenhuma equipa.
17.Como classifica a prestação da tua equipa e das restantes (Principais surpresas / desilusões) na presente época?
A prestação da minha equipa tendo em conta toda a instabilidade por que passou e passa tenho de considerar muito positiva na senda do que pretendíamos, mas cientes que ainda há um grande caminho a percorrer, das restantes pela positiva embora para mim não seja uma surpresa o Bruscos sem dúvida alguma a melhor equipa em termos de quantidade /qualidade tirando partido do bom trabalho feito em anos anteriores e mantendo a espinha dorsal do ano anterior quem sem dúvida é sempre uma mais-valia, pela negativa a Prodeco uma equipa formada por excelentes jogadores mas que não tem conseguido obter os resultados pretendidos, se calhar pagando um pouco a ambição de mais altos voos e que cedo se esfumaram, mas a grande desilusão sem margem para dúvidas o Vila Verde, com um plantel que conheço perfeitamente o melhor dos últimos anos, com jogadores de uma qualidade acima da média e que podem render muito mais, mas que se encontram numa situação classificativa muito complicada, acredito na sua manutenção embora não seja fácil, é uma equipa que faz falta na Honra por todo o ambiente de paixão que se vive na localidade e tem desaparecido um pouco por muitos lados e acima de tudo por ser uma equipa muito especial para mim não só por ter lá muitos amigos mas por ter muitas recordações positivas daquele pavilhão.
18.Conhecendo um pouco do distrital, quais consideras as equipas mais fortes a nível distrital, considerando a Honra e a 1ª Distrital?
Na Honra destaco o Vilaverdense com um colectivo muito forte fruto de muitos anos juntos que lhe permite uma pressão alta criando muitas dificuldades aos seus adversários, O Bruscos com um plantel muito forte e com muitas soluções que lhe permite manter um nível muito elevado em todo o jogo, Na 1º O. Hospital uma equipa bastante forte colectivamente e que poderá ser no futuro uma equipa a ter em conta numa possível subida aos nacionais, o Gatões uma agradável surpresa uma equipa jovem com dois três jogadores que fazem a diferença, o Santa Clara já um habitué nestas andanças que pratica um futsal vistoso pecando um pouco por falta de objectividade talvez fruto da juventude e por ultimo destacar o Domus Nostra uma equipa também muito jovem mas com muita qualidade tirando partido do excelente trabalho realizado nos escalões de formação.
19.Consideras que a Divisão de Honra tem o número de equipas ideal? 14 equipas poderia ser melhor ou pior?
Na minha modesta opinião penso que o actual formato peca por escasso. Concordo que 14 clubes seriam o ideal, não só por dar mais jogos por exemplos aos clubes que são eliminados na 1º eliminatória da taça, como também possibilitava com mais dois clubes uma maior combatividade. Não esquecendo a 1º distrital com um modelo este ano verdadeiramente desastroso onde se compreende que haja equipas que façam apenas doze jogos numa época e por vezes três semanas sem jogar não é assim que se pretende o desenvolvimento do futsal os clubes tem um papel importantíssimo na resolução destes problemas há que haver a iniciativa de reunir os mesmos e discutirem o melhor para todos.
20.Como tem visto a evolução do futsal em Coimbra? Quais os maiores entraves ao seu progresso? Como explica que as equipas de Coimbra tenham sempre grandes dificuldades nos nacionais, como este ano em que duas correm sérios riscos de descida ao distrital? Falta qualidade dos jogadores?
Nos últimos anos tem se assistido sem dúvida a uma grande evolução no nosso distrito, cada vez se vê mais pessoas a praticar futsal, agora temos que lhe dar as condições ideais para que se desenvolva mais, e temos que apostar ou na qualidade ou na quantidade, se queremos desenvolver não podemos permitir que se jogue em alguns recintos sem o mínimo de condições para a prática da modalidade, na minha opinião é preferível ter menos equipas mas que joguem em recintos com condições e que permitam a evolução e mais grave não por em causa a integridade física dos jogadores, sem esquecer que a maior parte dos jogos de equipas de formação se realizam em condições extremamente adversas não ajudando em nada que os miúdos assimilem a verdadeira essência do futsal com graves prejuízos no futuro, pois não podemos esquecer o quanto é importante e fundamental os primeiros passos na modalidade e mesmo muitas destas crianças são ensinadas por pessoas que podem ter muita boa fé mas que não tem a formação adequada.O facto das dificuldades dos clubes se manterem no nacional deve-se principalmente ao poderio financeiro das outras equipas principalmente em zonas como Porto e Aveiro que se aposta muito no futsal, sem esquecer que por exemplo o Granja foi desviado para uma serie com equipas com muitos jogadores com passagem pela 1ª divisão e que todos sabemos o poderio financeiro e a base de recrutamento que existe na zona de Lisboa, mesmo assim esta equipa tem lutado e honrado o futsal de Coimbra e acredito que se manterá na 3º mesmo com as dificuldades esperadas, e não será por falta de qualidade dos jogadores, temos isso sim de dar as condições ideais de logística e treino e os clubes apostarem na formação para tirar no futuro proveito, temos o exemplo do S. João que se tem mantido com relativa facilidade nos nacionais e que tem excelentes equipas de formação.
21.Muito se tem falado de arbitragem no seu clube, como tem visto o nível da arbitragem em Coimbra? E as tão criticadas nomeações?
Este é um assunto que não gosto de discutir, os árbitros cumprem a sua missão cometendo falhas como todos nós cometemos, agora como todos podemos ver a arbitragem de Coimbra está muito bem vista a nível nacional existindo aqui das melhores duplas dos país também a nível distrital o nível em geral é bom é pena não haver um certo cuidado das pessoas que dirigem a arbitragem em certas situações só vou dar um exemplo, num certo jogo que por acaso até ganhamos a dupla de árbitros esteve infeliz expulsando-me dois atletas em situações absurdas, no jogo seguinte qual o meu espanto quando surge a mesma dupla, novamente duas expulsões de bradar os céus originando um mau estar entre o clube e a referida dupla, passado quinze dias para cúmulo dos cúmulos aparece a mesma dupla agora digo não seria melhor até para defesa dos próprios árbitros que as mesmas duplas não repetissem os mesmos clubes num espaço tão curto? Obviamente que sim, ora isto só revela uma falta de atenção nas nomeações, mais em 12 jogos tive duas duplas que apitaram a minha equipa quatro vezes cada uma, não quero dizer que tenha sido ou não prejudicado como já disse nunca discuto sobre arbitragem, só acho que isto não ajuda em nada a relação árbitros e clubes.
22.Qual o seu objectivo como treinador de futsal? Onde espera chegar no futuro?
O principal objectivo é aprender cada vez mais, estudar tudo o que diga respeito á modalidade, acompanhar in-loco os melhores jogos, dentro das possibilidades acompanhar o trabalho desenvolvido pelas grande s equipas, enfim como já disse aprender sempre mais, não existe limite para aprender, com tudo isto espero no futuro chegar o mais longe possível embora tenha a consciência que é há um caminho muito grande a percorrer até ao sucesso e que só uma pequena parte dos treinadores atingem esse patamar, até porque este cargo por vezes é muito ingrato depressa se passa de bestial a besta de qualquer modo confio nas minhas capacidades e sei que embora tenha muito aprender já assimilei muitos conceitos de futsal, felizmente tive o prazer de ser treinado por duas pessoa s com quem aprendi muito, uma delas que ultimamente tanto tem sido atacado injustamente pelos diversos blog’s e que contrariamente ao que muito boa gente afirma é uma pessoa que percebe muito de futsal e tem muito a dar e tenho a certeza que vai dar a volta por cima na sua equipa, estou a referir-me ao Ricardo Soles a quem eu muito agradeço tudo o que me ensinou e o quanto me apoiou numa altura em que precisei a outra ao mister João Moura aquém devo muito não só por tudo o que me ensinou mas por num momento complicado da minha vida me ter apoiado ajudando-me a recuperar a confiança em mim, espero sinceramente que volte depressa a treinar.
23.Quais os jogos mais marcantes na tua carreira como treinador ou jogador?
Ouve jogos que ficam para sempre marcados como jogador destaco o jogo com o Granja pelo Lagonense que permitiu a subida ao nacional, igualmente o jogo com o Alfarelos em 2004 que garantiu o titulo distrital pelo Tocha e respectiva subida ao nacional e na mesma época o jogo da final da taça em que vencemos o Lagoense que tinha ficado a dois pontos de nós e que ganhámos por 10 – 1 num jogo verdadeiramente de loucos, e um jogo pelo Lagonense disputado em Ponte de Sor com o incrível resultado de 10-10 num jogo que ouve de tudo e que fica marcado por ter sofrido quatro auto golos pelo mesmo jogador facto que penso ser um recorde difícil de igualar, mas sem duvida o momento mais marcante e que ficará marcado para sempre na minha vida, o jogo com o Santa Clara realizado no dia 3 Abril de 2004, uma hora depois do momento mais difícil da minha vida e que fiz questão de jogar e ajudar os meus companheiros e a maneira como no fim do encontro colegas, amigos, adversários, árbitros e público me expressaram a sua solidariedade fazendo dum momento tão difícil, algo que fez me acreditar e ter esperança que a vida por muito amarga que seja tem sempre um sentido e que vale sempre a pena lutar e enfrentar a mesma sempre com um sorriso, este foi e será sempre o momento, mais marcante da minha vida, muito superior a qualquer jogo o u troféu conquistado, quero aproveitar para expressar a minha gratidão do fundo do coração a todos aqueles que estiveram comigo e partilharam comigo a minha dor e me ajudaram directa ou indirectamente a ultrapassar momento tão difícil, não gosto de destacar ninguém, mas seria injusto da minha parte não destacar o nome duma pessoa a quem ficarei eternamente grato pela disponibilidade demonstrada em tudo o que foi preciso o Presidente de então o meu grande amigo, Tó Patrão a ele e a todos o meu muito obrigado.Como treinador o jogo da taça com o Neves em que apresentámos apenas cinco jogadores algo que ficará sempre marcado pela negativa, e pela positiva o jogo com o Vila Verde que a pouco mais de 4 minutos do fim perdíamos por 4 – 1, e num final verdadeiramente diabólico virámos o jogo para 5 - 4 numa demonstração de acreditar que até ao ultimo segundo tudo é possível.Por fim gostava de agradecer ao Bruno Santos a oportunidade que me foi concedida para dar a conhecer um pouco de mim e deixar o maior elogio ao seu blog pela referência que já é no futsal distrital em Coimbra e que muito tem contribuído para um maior conhecimento de todos dos mais diversos assuntos relacionados com tudo o que rodeia o futsal.
publicada por Bruno Santos @ 14:04

segunda-feira, 3 de março de 2008

UD TOCHA 2 - ALFARELENSE 5

Defrontámos o Alfarelense sabendo perfeitamente a forma de jogar daquela equipa, que defende muito bem e aproveita ao máximo o erro adversário, como poucas equipas o conseguem fazer. Estávamos bem avisados para esse facto e entrámos bem na partida, trocando bem a bola, criando espaços e conseguindo o mais difícil que seria chegar ao golo. Depois de estarmos em vantagem e mais uma vez inexplicavelmente, desorganizámo-nos, deixámos de trocar a bola e perdemos concentração. Fruto desta nossa apatia e da maior pressão exercida pelo Alfarelense, a igualdade não demorou a surgir no seguimento de um canto bem trabalhado pela equipa adversária e ainda antes do intervalo sofremos novo golo numa troca de bola rápida na qual não fizemos o devido acompanhamento.
Teríamos que encarar a 2ª parte com outra atitude e foi o que efectivamente fizemos mas aí falhámos num ponto fulcral que foi a finalização. Os primeiros 10 minutos do segundo tempo foram completamente nossos, encostámos o adversário à baliza, fomos pressionantes, agressivos, mas… a bola não entrou. Criámos inúmeras oportunidades mas algumas vezes por mérito do adversário (guarda-redes principalmente), outras por demérito nosso, não conseguimos marcar. E como quem não marca por norma costuma sofrer, foi o que aconteceu. O Alfarelense não falhou e aí residiu a grande diferença.
A vitória acaba por ser justa já que premeia a eficácia e a inteligência do Alfarelense em detrimento da nossa ineficácia.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Ricardo, Alexandre e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Luis, Bruno, Marco, Ricardo Pica, Martinho, João e Ruben
Treinador: Jorge Cruz
Golos: Paulo Bacalhau e Bruno

RESULTADOS - 16ª JORNADA

UD Tocha 2 - Alfarelense 5
U. Alhadense 2 - Bruscos 3
Real Conchada 5 - Chelo 5
Miro 3 - Vilaverdense 9
Prodeco 4 - CRI Alhadense 5
Vila Verde 8 - Espariz 6

domingo, 24 de fevereiro de 2008

UD TOCHA 2 - CRIA 3

Na segunda mão da eliminatória da Taça não conseguimos dar a volta à desvantagem que trazíamos do primeiro jogo. Sabíamos que o CRI Alhadense iria jogar bem fechado e a tentar explorar ao máximo as nossas falhas ofensivas para contra-atacar, mas teríamos que correr esse risco já que a desvantagem de 3 golos obrigava a que fossemos nós a tomar a iniciativa no jogo. Começámos bem a pressionar alto e a trocar bem a bola, não deixando que o adversário tivesse muitas possibilidades para sair em ataque e bem cedo começou o nosso desperdício no que à finalização diz respeito. Nos primeiros minutos enviamos uma bola ao poste, diversos remates bem defendidos pelo guardião adversário, nova bola à barra nos últimos minutos da 1ª parte, mas como se costuma dizer, elas contam é lá dentro. È certo que o CRI Alhadense foi dispondo também de algumas oportunidades, fruto do nosso balanceamento atacante mas o nosso guarda-redes foi resolvendo a questão, pelo que se atingiu o intervalo com o marcador em branco.
A 2ª parte iniciou-se com a mesma toada, até que numa precipitação nossa, em que tentámos jogar directo, o CRI Alhadense aproveitou muito bem a superioridade e adiantou-se no marcador. Se as coisas estavam difíceis na eliminatória, mais difíceis ficaram, mas continuámos a tentar o melhor resultado possível. Empatámos o jogo, mas em dois contra-ataques voltámos a sofrer dois golos. Continuámos a desperdiçar algumas oportunidades de golo e não conseguimos mais que reduzir a desvantagem para 2-3, resultado final da partida. Não fomos mortíferos quando pudemos ser e frente a uma equipa boa e experiente como é o CRI Alhadense essa situação paga-se caro. No cômputo geral penso que é justa a passagem do CRI Alhadense, já que esteve melhor no jogo da 1ª mão e soube gerir este segundo jogo. No entanto penso que neste jogo seria justa a nossa vitória pelo bom desempenho que tivemos, pois fizemos sem dúvida um bom jogo, melhorando muito alguns aspectos relativamente, por exemplo, ao último jogo.
Parabéns ao CRI Alhadense e quanto a nós resta-nos trabalhar no campeonato para alcançarmos a melhor classificação possível, começando já pelo difícil desafio do próximo fim-de-semana frente ao Alfarelense.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Martinho, Ricardo e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Luis, Bruno, Ricardo Pica, Alexandre
Golos: Filipe e Paulo Bacalhau

domingo, 17 de fevereiro de 2008

RESULTADOS - 15ª JORNADA

R. Conchada 5 - Prodeco 2
Chelo 7 - Alfarelos 6
Vilaverdense 3 - Vila Verde 1
CRIA 1 - U. Alhadense 0
Espariz 4 - UD Tocha 5
Bruscos 10 - Miro 1

ESPARIZ 4 - UD TOCHA 5

No regresso à competição após algumas semanas de paragem conseguimos o principal objectivo que era vencer. A exibição no entanto não foi muito boa, mais por demérito nosso que por mérito do adversário. Tivemos períodos bons em que controlámos completamente o jogo, criámos espaços com movimentações rápidas e só faltou finalizar melhor. Por outro lado não conseguimos manter essa regularidade durante a partida e de um momento para o outro deixam de haver movimentações, deixamos de trocar a bola e queremos resolver individualmente quando na maior parte das oportunidades temos o colega ao lado. O resultado é, obviamente, perda de bola e contra-ataques do adversário que normalmente resultam em golo.
Começámos bem o jogo, chegámos rapidamente à vantagem de 2-0 e podíamos ter ampliado a vantagem dadas as oportunidades desperdiçadas. O Espariz reduziu num bom remate de longe, mas conseguimos novamente ampliar para 3-1. A bola veio ao centro e é impressionante como sofremos imediatamente o segundo golo. Pressão alta completamente desnecessária, uma entrada “à queima”, superioridade numérica do adversário e 3-2, resultado ao intervalo.
Corrigimos durante o descanso e iniciámos novamente muito bem o 2º tempo, chegando rapidamente aos 5-2, com o jogo completamente controlado. Depois veio novamente a parte menos boa da qual já falei. Muito individualismo e jogadas de superioridade numérica em que não matámos o jogo, permitindo ao adversário galvanizar-se e acreditar até ao final. A vitória é inteiramente justa, mas teremos que pensar mais no colectivo nos próximos desafios.
Cinco inicial: Luis, Alexandre, Ricardo, Martinho e Paulo Bacalhau
Banco: Vitor Vieira, Marco, Filipe, Ricardo Pica, João e Bruno
Golos: Paulo Bacalhau (2), Filipe, Martinho e Ricardo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

JOGO EM ATRASO

Realizou-se em 09-02-2008 o jogo em atraso entre o U. Alhadense e o Vila Verde.
U. Alhadense 4 - Vila Verde 1

domingo, 3 de fevereiro de 2008

RESULTADOS - 14ª JORNADA

U.Alhadense 3 - R. Conchada 2
Miro 1 - CRI Alhadense 6
Prodeco 2 - Chelo 5
Alfarelos 8 - Espariz 2
Vila Verde 1 - Bruscos 5
UD Tocha
- Vilaverdense (adiado 08-03-2008)

domingo, 20 de janeiro de 2008

CRIA 4 - UD TOCHA 1

No terceiro confronto desta época com o CRI Alhadense fomos derrotados por números que não deixam dúvidas quanto à justiça do resultado. Foi um jogo fraco, dos piores que vi esta época, em que as duas equipas pouco arriscaram e o CRIA aproveitou bem as nossas falhas defensivas, inadmissíveis ainda mais contra uma equipa experiente. Estivemos a perder 1-0, empatámos na segunda parte mas logo de seguida permitimos que o adversário se colocasse novamente em vantagem e a fosse ampliando até ao final. Não estivemos bem, falhámos defensivamente ao não fazer os devidos acompanhamentos e quando assim é sofrem-se golos. É verdade que também não atacámos muito, trocámos a bola bem atrás, mas para os críticos que percebem muito de futsal, isso foi falta de ambição e um banho táctico que o nosso treinador levou. São opiniões, embora talvez já alguns terão esquecido que já ganhámos esta época duas vezes a esta equipa e não foi a pressionar lá à frente.
Ganhou bem o CRIA e quanto a nós resta-nos esperar pela 2ª parte desta eliminatória e tentar recuperar a desvantagem.
Cinco inicial: Luis, Filipe, Ricardo, Rui Veríssimo e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Alexandre, Marco, Martinho, Bruno, João, Ruben e Ricardo Pica
Golos: Martinho

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

II ELIMINATÓRIA DA TAÇA - 1ª MÃO

Sábado, 19/01/2008 - 19 horas
Pavilhão Escola Cristina Torres - Figueira da Foz
CRI ALHADENSE - UD TOCHA

domingo, 13 de janeiro de 2008

RESULTADOS - 13ª JORNADA

Bruscos 4 - UD Tocha 4
Chelo 6 - Espariz 0
Vilaverdense 3 - Alfarelense 3
R. Conchada 12 - Miro 2
Prodeco 2 - U. Alhadense 1
CRIA 5 - Vila Verde 3

BRUSCOS 4 - UD TOCHA 4

Conseguimos um bom resultado no terreno do 2º classificado, equipa muito difícil de bater e que tem realizado um excelente campeonato. O jogo iniciou-se com algum ascendente por parte do Bruscos, como aliás seria de esperar. Nos primeiros minutos tivemos alguma sorte já que o Bruscos enviou duas bolas à trave da nossa baliza, mas com o passar do tempo equilibrámos e mantivemos a defensiva adversária em sentido já que sempre que podíamos atacávamos com perigo. Num canto e através de uma jogada bem trabalhada adiantámo-nos no marcador, vantagem que durou pouco tempo uma vez que o Bruscos deu a volta ao marcador em dois lances em que não pressionámos o suficiente e demos espaço a mais. Ainda antes do intervalo sofremos o terceiro golo em mais um passe errado que proporcionou a finalização adversária.
Iniciámos a 2ª parte tranquilos, tendo a noção que a desvantagem era recuperável, rectificámos posições e defendemos muito melhor conseguindo recuperar muitas bolas e partir rapidamente para o contra-ataque. Curiosamente não aproveitámos nenhum desses lances e anulámos a vantagem do Bruscos através de duas belas jogadas com rápidas trocas de bola praticamente ao primeiro toque, empatando o jogo a cerca de 4 minutos do final. Os últimos minutos foram intensos com o Bruscos a tentar chegar à vitória e nós a defender com muita entreajuda, tentando também sair em contra-ataque. A cerca de 2 minutos do final o Bruscos conseguiu criar superioridade numa jogada e marcou o quarto golo, deixando-nos à beira da derrota. No entanto acreditámos nesses últimos instantes e a 15 segundos do terminus da partida num lance iniciado numa reposição lateral no nosso meio campo, a bola passou rapidamente por todos os jogadores da nossa equipa, numa troca de bola muito rápida, até chegar ao 2º poste onde apareceu o Filipe a finalizar. Faltavam 3 segundos e o resultado estava feito.
Conseguimos um resultado bem positivo diante de uma boa equipa, ainda mais pelo facto de não termos podido contar com alguns jogadores importantes, quer por motivos disciplinares, quer por motivos profissionais, alinhando apenas com oito jogadores, situação que obviamente nos desgasta muito fisicamente. No entanto é justo salientar a bravura e o espírito de sacrifício dos que estiveram presentes, dignificando ao máximo a camisola que vestem.
Uma última palavra em relação à arbitragem por um simples motivo. Fomos novamente arbitrados pela dupla de árbitros cuja actuação tanta polémica provocou neste blog há algumas semanas atrás. E se nessa altura fui o primeiro a criticar a actuação dos árbitros por na minha opinião nos terem prejudicado, julgo ser justo escrever hoje aqui que os mesmos neste jogo tiveram uma boa actuação, contribuindo para o bom espectáculo que foi o jogo.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Marco, Rui Veríssimo e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Luis, Alexandre e Bruno
Golos: Alexandre (2), Rui Veríssimo e Filipe

domingo, 6 de janeiro de 2008

RESULTADOS - 12ª JORNADA

UD Tocha 6 - CRIA 4
U. Alhadense 5 - Chelo 2
Espariz 1 - Vilaverdense 6
Miro 2 - Prodeco 3
Alfarelense 3 - Bruscos 7
Vila Verde 5 - R. Conchada 3

sábado, 5 de janeiro de 2008

UD TOCHA 6 - CRIA 4

Regressámos às vitórias diante do CRI Alhadense num jogo bem disputado em que conseguimos ter a concentração que nos faltou a semana passada diante do Conchada. A 1ª parte não foi muito rápida, com as equipas a estudarem-se mutuamente e a não arriscarem muito. Mesmo assim houve algumas oportunidades para ambas as equipas que não deram golo muito por culpa da boa exibição dos guarda-redes. Numa dessas oportunidades o CRIA adiantou-se no marcador num remate forte que passou entre as pernas de um jogador nosso, não dando hipóteses de defesa ao nosso guarda-redes. Reagimos com tranquilidade, fizemos o CRI Alhadense atingir rapidamente as 5 faltas e tivemos um livre directo de 10 metros que não conseguimos concretizar, pelo que o intervalo chegou com a vantagem do adversário no marcador.
Iniciámos a 2ª parte da pior forma já que num lance infeliz um jogador nosso escorregou e o adversário isolado aproveitou para elevar a vantagem para 0-2. Não nos ressentimos desse golo e a partir daqui trocámos melhor a bola, criámos espaços e com alguma tranquilidade conseguimos em jogadas simples empatar a partida. Continuámos a jogar da mesma forma e fizemos o 3-2 em superioridade numérica depois da expulsão de um jogador adversário, passando para a frente do marcador. O CRI Alhadense subiu a pressão e aí voltámos a ser mortíferos, já que fizemos mais três golos em rápidos contra-ataques e num livre de 10 metros, chegando aos 6-2. Os últimos 2 minutos foram difíceis já que vimos um jogador nosso ser expulso por acumulação de amarelos, o CRI Alhadense reduziu para 6-4, mas fomos bravos e resistimos até ao final guardando a preciosa vantagem.
Cinco inicial: Vitor Vieira, Filipe, Martinho, Ricardo e Paulo Bacalhau (cap.)
Banco: Luis, Alexandre, Marco, Bruno, Ruben
Golos: Martinho (2), Alexandre (2) e Filipe (2)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

12ª JORNADA

5 de Janeiro de 2008 - 19 horas
Pavilhão da EB 2,3 João Garcia Bacelar - Tocha
UD TOCHA - CRI ALHADENSE